Oi gente! Você viu? A Prefeitura de Uberlândia fez a primeira reunião do Poder Executivo brasileiro no metaverso. Mas o que seria essa tecnologia? Metaverso é um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver usando avatares customizados em 3D (em outras palavras, uma evolução da internet atual).
O nome metaverso foi utilizado pela primeira vez no livro “Snow Crash”, do escritor Neal Stephenson, publicado em 1992. Muitas outras obras de ficção trabalharam esse conceito, como o livro “Ready Player One” de 2011 escrito por Ernest Cline — que Steven Spielberg adaptou para o cinema em 2018. Mas o assunto ganhou status em outubro do ano passado, após Mark Zuckerberg anunciar que a empresa Facebook mudaria seu nome para Meta, passando o foco da companhia para o mercado de realidades virtual e aumentada.
Nem tudo são flores quando falamos de metaverso! Há críticas à possível centralização da tecnologia em um grupo pequeno de empresas, pouca privacidade dos dados, falta de lei para regulamentação. Além do vício em Internet com repercussões mentais e físicas do tipo depressão, ansiedade e obesidade. Distorção das percepções dos usuários sobre o mundo e desinformação (algoritmo) com o intuito de aumentar o envolvimento e o tempo na plataforma.
Lembre-se que metaverso é uma mercadoria e as nossas vidas existem primeiro no mundo real. Lembre-se que, quanto mais entregamos nossas vidas para a inteligência artificial (moeda, trabalho, diversão, estudo etc.), a história nos apresentará depois uma revolução e/ou ruptura freiando esse processo.
Por que desse texto? O motivo é importante já que eu precisarei, por um ano aproximadamente, interromper as postagens Totó & Miau e investir num outro projeto por detrás das telas. MAS VOLTAREI COM O TÃO SONHADO LIVRO IMPRESSO E ESPERO REENCONTRAR TODOS QUERIDOS E QUERIDAS COMIGO. Obrigada de coração por tanto carinho.
Com amor, J.Margon.
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